Devo estar a ficar “xé-xé da marmita”.
Confesso que estou a ficar contagiado por um vírus instalado no Facebook.
Dá-me ganas de esbofetear e chamar nomes a algumas pessoas.
Pronto, pá. Fico fora de mim, sem controlo. Devo estar a perder as faculdades
mentais do bom-senso, da educação, da cordialidade e do bom viver. Não me
recordo de ser assim, ou então a branca barba está-me a contaminar o cérebro. Este contágio noto-o sempre que me dedico à
leitura de alguns posts ou comentários, nomeadamente aqueles em que o criador
(do comentário ou do post), procura, da forma menos aconselhada, os 5 minutos
de fama a que, supostamente, todos nós temos direito. Mas bolas, que sejam por um
motivo enaltecedor e meritório, pela positiva, valorizando o seu interlocutor e
procurando o bem-estar alheio.
Este vírus fica latente
sempre que me afasto das leituras facebookianas. Mas eis quando, na diagonal,
leio algum fel destilado, quiçá fruto dalgum confinamento forçado ou dum cônjuge
mais pressionante, e escarrapachado na página azulada deste moderno “correio da
manha” (manha, não manhã), lá volta a revolta interna e as ideias menos sãs.
Seja por animais, árvores, praias, fotos ou outra qualquer
coisa, por favor contenham a verborreia, sob pena de eu ficar contaminado de
vez. Tenham pena de mim e de todos os que, de forma aleatória, somos apanhados
na curva das leituras facebookianas. Tudo é motivo para acesas disputas, ofensas gratuítas e jocosos
impropérios. Bolas!!!
Ah, mas estava-me a esquecer!!! Voilá!!! Eureka!!! Há sempre
a velha possibilidade de bloquear quem nós não queremos “aturar”. Ahhhhhhhh…..
Para chegar a este ponto, estou mesmo a ficar contaminado
com o tal vírus do Facebook. Para que não fiquem também contaminados, o melhor
mesmo é bloquearem-me, se acharem que mereço!!!
Puf...