terça-feira, 12 de maio de 2020

Devo estar a ficar “xé-xé da marmita”


        

Devo estar a ficar “xé-xé da marmita”.

Confesso que estou a ficar contagiado por um vírus instalado no Facebook.

Dá-me ganas de esbofetear e chamar nomes a algumas pessoas. Pronto, pá. Fico fora de mim, sem controlo. Devo estar a perder as faculdades mentais do bom-senso, da educação, da cordialidade e do bom viver. Não me recordo de ser assim, ou então a branca barba está-me a contaminar o cérebro.  Este contágio noto-o sempre que me dedico à leitura de alguns posts ou comentários, nomeadamente aqueles em que o criador (do comentário ou do post), procura, da forma menos aconselhada, os 5 minutos de fama a que, supostamente, todos nós temos direito. Mas bolas, que sejam por um motivo enaltecedor e meritório, pela positiva, valorizando o seu interlocutor e procurando o bem-estar alheio.

Este vírus fica latente sempre que me afasto das leituras facebookianas. Mas eis quando, na diagonal, leio algum fel destilado, quiçá fruto dalgum confinamento forçado ou dum cônjuge mais pressionante, e escarrapachado na página azulada deste moderno “correio da manha” (manha, não manhã), lá volta a revolta interna e as ideias menos sãs.

Seja por animais, árvores, praias, fotos ou outra qualquer coisa, por favor contenham a verborreia, sob pena de eu ficar contaminado de vez. Tenham pena de mim e de todos os que, de forma aleatória, somos apanhados na curva das leituras facebookianas. Tudo é motivo para acesas disputas, ofensas gratuítas e jocosos impropérios. Bolas!!!

Ah, mas estava-me a esquecer!!! Voilá!!! Eureka!!! Há sempre a velha possibilidade de bloquear quem nós não queremos “aturar”. Ahhhhhhhh…..

Para chegar a este ponto, estou mesmo a ficar contaminado com o tal vírus do Facebook. Para que não fiquem também contaminados, o melhor mesmo é bloquearem-me, se acharem que mereço!!!  

Puf...   


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