Estas últimas duas semanas foram plenas de emoção. O facto de reviver situações ao rever pessoas associadas à adolescência tem sido de uma intensidade brutal. Aos 55 anos, no meu caso, começamos a rebobinar a cassete da vida e a valorizar situações vividas com intensidade na adolescência. Liberdade, namoricos, descobertas, amizades, conhecimento, professores, sonhos, entre outros, vêm-nos mais à memória quando tomamos consciência de que, realmente, somos finitos e estamos a prazo neste mundo. Agarramo-nos com unhas e dentes a memórias passadas onde a felicidade era uma constante. Afinal, é tão simples quanto isso, só procuramos ser felizes, continuamente, ontem, hoje e amanhã. Ontem revi, no grupo Liceu de Sintra Comemorações dos 50 anos, uma pessoa que não via há 40 anos. Apesar de não a ver há 40 anos, tenho uma tal clareza e lembrança dessa pessoa que parece que foi ontem que estive em sua casa a ouvir Woman e (Just Like) Starting Over, do John Lennon . Quase que me lembro do cheiro do ambiente trazido pela inebriante memória olfativa. Esta memória, arrumada na prateleira nº 567396754 do armazém de memórias, recordações e demais aprendizagens do Carlos Camacho, era quase real e palpável, tal foi a sua intensidade.
Conclusão: Vivemos de e para emoções.
O que te parece?
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